domingo, 15 de maio de 2011

UM CULTO DE VERDADE

As mudanças da sociedade e seus anseios têm influenciado à igreja e sua forma de culto. Em um mundo pós-moderno, as pessoas passam a desejar uma adequação dos locais frequentados por eles e à suas conveniências. A igreja tem sofrido uma adequação, principalmente, na sua forma de culto, desde os hinos cantados as mensagens proferidas.

A mudança de foco


No culto de verdade o foco é Deus, isto é, a visão é Teocêntrica. Deus está no centro do culto, tudo é por Ele e para Ele. Os hinos invocam ou glorificam à Deus, as mensagens estão voltadas, principalmente, para a cruz de Cristo que conforme Paulo é “...loucura para os que perecem, mas, para os salvos é o poder de Deus”. A referência é aparente e notória tendo em vista que, o próprio Deus está presente.


No culto atual o foco não é mais Deus, e sim, o homem. O atual culto é antropocêntrico, o homem passou a ser o centro do culto. Os hinos sempre triunfalistas mostram que homem pode vencer e nada o segurará, a vitória tem sabor de mel, enfim, as letras dos hinos deixaram de glorificar a Deus e passaram a atender uma necessidade humana, o seu bem estar. Por outro lado, os pregadores, buscando ser ovacionado pelo público, utilizam-se de uma mensagem triunfalista, uma verdadeira programação neurolinguística, ouvindo não se faz distinção de suas mensagens e dos escritos do Dr. Lair Ribeiro (o maior nome brasileiro em programação neurolinguística), a Bíblia e sua mensagem não são mais suficientes para o público glorificar a Deus.

Passo a pensar, se o foco do culto mudou, se a mensagem perdeu o fundamento. Interrogo aos caros leitores, onde está Deus no atual culto? Ou melhor, será que Ele está no culto? Bem possivelmente uma das características da Igreja de Laodicéia, onde Cristo estava do lado de fora esperando uma oportunidade para entrar, passou a ser uma característica da atual igreja.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Os desafios de uma liderança eficaz

Existe no mundo uma crise de liderança generalizada. Na política busca-se um líder mundia para tentar solucionar os problemas globais, no mundo religioso busca-se alguém para unir as diversas religiões, em fim, o mundo clama por líderes, até mesmo as empresas quando querem contarar uma pessoa buscam, juntamente com a capacidade intelectual, a desenvoltura de liderança.

Se de um lado a sociedade em geral busca líderes, a igreja, por sua vez, não é diferente. Nunca se ouviu falar tanto em liderança eclesiática, bem como a criação de diversas instituições representativas, tudo isto tendo em vista a busca de líderes ou de uma liderança.

A liderança deve, acima de tudo, ser eficaz. Se de um lado o mundo, e, até a própria igreja clamam por líderes, de outro lado os referidos líderes tem desafios em proporção igual a procura.

Vou citar alguns desafios para os lídres odiernos.



  1. Anarquia governamental - se de um lado o mundo clama por líderes, por outro este mesmo povo não aceita ser liderado. Parece antagônico, mas é uma verdade, há uma crise generalizada, grande parte entende a necessidade de ter um líder, no entanto não querem e/ou não aceitam ser liderados, muito, pelo contrário, quer viver em uma verdadeira anarquia governamental, fazendo o que bem entende e o que o seu pensamento diz estar correto;



  2. Pluraridade de liderança - na crise atual, muitos querendo ser líderes, e movem "discipulos" após si e seus pensamentos, lançam-se em uma verdadeira odiséia louca, conclamando aos quatro cantos da terra pensamentos e idéias infundadas ou com fundamentos frágeis;



  3. Falta de identidade - a identidade é a reunião de caracteristicas pertinentes a uma pessoa, jeito de ser, de aguir, de tomar decisões, em fim, a maneira de ser. Com multiformidade de influências os atuais líderes não conseguem formar uma identidade própria, torna-se, na verdade, um aglomerado de idéias dos outros.

Outros fatores tem feito com que líderes cada vez mais fracos assumam liderança e tornem os mundo cada vez pior. Esta no momento de formar líderes, com sólidos fundamentos, equilibrados e capazes de influênciar.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A importância da Escola Bíblica Dominical na formação de obreiros leigos

Durante muito tempo a formação de obreiros se dava pela Escola Bíblica Dominical (EBD), principalmente nas Igrejas Pentecostais, no entanto mesmo com a “febre” dos cursos teológicos, isto porque existe um tipo para cada teólogo formado, a EBD ainda continua sendo a principal base formadora de obreiros das igrejas.
A formação teológica é, a meu ver, indispensável para o homem, sim, não penas para o clero. Todo homem deveria estudar teologia, visto que o curso traz uma visão ampla sobre Deus, o homem, as relações afetivas e sociais. Assim como a filosofia faz o homem pensar sobre as questões de tudo que está ao seu redor à teologia faz o homem pensar além do que o rodeia.
De uma maneira geral sou defensor que, os líderes cristãos devem ter uma formação teológica obrigatória, mas não a única. Não é fato de estudar 3, 4 ou 5 anos que faz com que uma pessoa está preparada para assumir um pastoreado ou liderar uma igreja, outros fatores devem ser levados em conta, nem nosso caso iremos abordar apenas um, a EBD.
A EBD é um estudo bíblico-teológico continuado, sendo este de forma sistemático, como o conhecimento deve ser continuado, e ninguém é detentor do saber absoluto, se faz necessário que, o obreiro aprenda sempre.
Outro fator é o compartilhar, como geralmente estamos inseridos em contexto de “mega” igreja, assim nem sempre conhecemos ou compartilhamos amizades com as pessoas, a EBD proporciona isto, visto que as salas de aulas são um número menor, em relação ao número total de membros. Isto faz com que possamos entender melhor o irmão que sempre senta ao nosso lado, mesmo porque ele poderá expor seu ponto de vista.
O exercício da docência cristã, a EBD promove o exercício da docência, como o obreiro deverá ser habito a ensinar, a EBD proporciona uma espécie de estágio, onde o mesmo pode exercer a prática.
Diversos outros argumentos poderiam compor esta listra, no entanto, julgamos pertinentes e suficientes os que acima foram colocados.